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O Grande Problema da Inteligência Artificial.

Foto do escritor: Lumini RHLumini RH

Atualizado: 2 de jan.

Somos apaixonados pelos vídeos do Canal Elementar. No vídeo abaixo eles comentam sobre alguns dos problemas enfretados pela IA, mas o que é inteligencia artificial? Será que podemos confiar?





O vídeo explora a evolução e os desafios da Inteligência Artificial (IA), comparando a visão futurista dos Jetsons com a realidade atual. Discute a história da IA, desde Alan Turing até os avanços modernos como o ChatGPT, destacando sua presença em várias áreas. Aborda os desafios técnicos, como a qualidade dos dados, e os éticos, como vieses e discriminação. O vídeo destaca o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, questionando se o Brasil está preparado para se tornar um líder global em IA, considerando desafios de infraestrutura e fuga de talentos. Conclui enfatizando a necessidade de transparência, responsabilidade e uma base científica sólida para o sucesso da IA no Brasil e no mundo.

O vídeo começa discutindo a visão futurista dos Jetsons em comparação com a realidade atual da Inteligência Artificial. Em seguida menciona como o desenho 'Os Jetsons' imaginou o futuro com carros voadores e robôs, mas a realidade é bem diferente. Hoje, embora a inteligência artificial tenha avançado, ainda estamos longe das previsões futuristas dos Jetsons. Apesar dos avanços em IA, como algoritmos que parecem inteligentes, ainda estamos distantes de um futuro totalmente automatizado. A revolução da IA é evidente em nosso dia a dia, mas ainda comete erros e limitações básicas.


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A história da IA começou com Alan Turing e evoluiu com eventos marcantes como o desenvolvimento do ELIZA e sistemas especialistas.

Na década de 50, Alan Turing apresentou um desafio que questionava a capacidade das máquinas de simular a inteligência humana, dando início a uma nova era em que as fronteiras entre natural e artificial começaram a se confundir.

Em 1956, o termo "Inteligência Artificial" foi oficialmente criado durante uma reunião de cientistas em New Hampshire, transformando o que antes era ficção científica em um campo de estudo respeitável. Nos anos 60, a introdução do ELIZA, o primeiro chatbot, marcou um avanço significativo. Avançando para a década de 70, surgiram sistemas especialistas como o MYCIN, que analisavam dados médicos, mas enfrentavam resistência devido à falta de transparência e atualização.


A evolução da IA continuou nas décadas seguintes, com aplicações em diversas áreas, culminando em 1997 com a vitória do Deep Blue da IBM sobre Garry Kasparov no xadrez, um feito que solidificou ainda mais o potencial da inteligência artificial.

Nos anos 2000, a IA se integrou a mecanismos de busca e assistentes virtuais, transformando-se em parte do cotidiano.

A jornada da inteligência artificial começa com um marco importante em 1997, quando o Deep Blue, da IBM, derrotou Garry Kasparov, campeão mundial de xadrez. Nos anos 2000, a IA começou a se integrar a mecanismos de busca e assistentes virtuais, transformando a experiência online em plataformas como Google e Amazon, que utilizavam essa tecnologia para aprimorar os resultados de pesquisa.

A década seguinte trouxe inovações como assistentes virtuais, incluindo Siri e Alexa, além de avanços significativos em reconhecimento de imagem e veículos autônomos, consolidando a IA como uma presença essencial no cotidiano das pessoas. A partir de 2020, a evolução da inteligência artificial acelerou ainda mais, com o surgimento de modelos de linguagem, como o ChatGPT, que produzem textos tão convincentes que parecem ter sido escritos por humanos.

A presença da IA se tornou notável em diversos setores, incluindo saúde, finanças e educação, impactando profundamente a forma como vivemos e trabalhamos.


Imagem de um data center

Modelos de linguagem como o ChatGPT revolucionaram a IA, tornando-a presente em diversas áreas como saúde e educação.

A inteligência artificial está se tornando uma força transformadora em diversos setores, como saúde, finanças e educação, impactando significativamente a maneira como interagimos e trabalhamos.

Para compreender essa revolução, é essencial entender o conceito de inteligência artificial, que, segundo a IBM, refere-se a uma tecnologia capaz de simular a resolução de problemas e a inteligência humana por meio de computadores e máquinas. Este campo da ciência da computação inclui o aprendizado automático, focado em desenvolver algoritmos que replicam o processo de tomada de decisão do cérebro humano. Isso permite que as máquinas aprendam a partir de dados, aprimorando suas previsões e classificações. Além disso, a inteligência artificial se desdobra em vários subcampos, cada um com suas técnicas e aplicações específicas, com o aprendizado de máquina sendo um dos mais relevantes e impactantes nessa evolução tecnológica.

A IA se ramifica em subcampos como aprendizado de máquina e aprendizado profundo, que são fundamentais para funções modernas como recomendações.

A inteligência artificial se desdobra em diversos subcampos, como o aprendizado de máquina e o aprendizado profundo, essenciais para funcionalidades modernas, como recomendações em plataformas de streaming.

O aprendizado de máquina permite que máquinas aprendam com dados e melhorem suas tarefas sem programação específica, enquanto o aprendizado profundo, uma versão mais avançada, utiliza redes de computadores para analisar grandes volumes de informações e identificar padrões complexos, possibilitando tarefas como reconhecimento de imagem e compreensão de linguagem.

No entanto, mesmo com avanços significativos, a IA ainda enfrenta limitações, como a geração de respostas incoerentes, chamadas "alucinações", que ocorrem quando se baseia em dados imprecisos ou enviesados.

Esses erros revelam a incapacidade da IA de aplicar raciocínio dedutivo e lógica, resultando em respostas absurdas. À medida que a IA se torna mais integrada ao cotidiano, é fundamental que os usuários sejam cautelosos com sua confiabilidade, especialmente em áreas críticas como saúde e direito.

Imagem de uma pessoa olhando para o futuro

O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial é ambicioso, mas enfrenta críticas sobre sua viabilidade.

O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial surge como uma iniciativa audaciosa, com o governo projetando um investimento de R$ 23 bilhões nos próximos quatro anos, visando posicionar o Brasil como um líder global nessa área. A proposta é considerada um marco histórico para o desenvolvimento tecnológico do país, prometendo transformar o Brasil em um exemplo de inovação e eficiência, especialmente no setor público. Entretanto, a realidade enfrenta críticas substanciais, que questionam não apenas a apresentação do plano, considerada amadora, mas também a viabilidade e seriedade do projeto em meio a uma série de desafios enfrentados em diversos setores tecnológicos. Essas preocupações indicam que, apesar da ambição, a execução do plano pode ser mais complicada do que o esperado, refletindo um cenário que vai além das promessas financeiras e busca por liderança no campo da inteligência artificial.


Problemas de infraestrutura e fuga de talentos são barreiras significativas para o plano.

O vídeo aborda os desafios enfrentados pelo Brasil na implementação de um plano para desenvolver a inteligência artificial. A narrativa destaca a falta de infraestrutura adequada como uma barreira significativa para o progresso tecnológico, além da preocupação com a fuga de talentos, que limita o potencial de inovação do país. A professora Dora Kaufman, da PUC-SP, é citada para enfatizar que, embora a intenção por trás do plano seja positiva, ele não é suficiente para colocar o Brasil em destaque no cenário mundial da inteligência artificial. A crítica se concentra na necessidade de uma base científica sólida para sustentar qualquer iniciativa, sugerindo que, sem esses fundamentos, o plano corre o risco de falhar em alcançar seus objetivos de liderança na área. A atmosfera do vídeo é de reflexão crítica sobre os passos necessários para que o Brasil se torne um player relevante no campo da IA.

Especialistas afirmam que sem uma base científica forte, o plano pode não se concretizar.

Para colocar o Brasil em destaque no cenário global da Inteligência Artificial, é fundamental um plano robusto, embora, sem uma base científica sólida, esse projeto corra o risco de se tornar apenas uma promessa vazia. O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial apresenta um potencial significativo, mas enfrenta as expectativas e limitações inerentes ao contexto do país. Apesar das transformações que a IA já trouxe, muitos desafios ainda precisam ser superados. Questões éticas e regulatórias, a escassez de profissionais qualificados, e a necessidade de maior participação das empresas privadas no setor tecnológico são obstáculos cruciais. Além disso, a carência de uma infraestrutura adequada no Brasil se configura como um grande desafio. Para que o plano prospere e alcance seus objetivos, é essencial enfrentar esses problemas de maneira eficaz e colaborativa.


Para o sucesso da IA no Brasil, é necessário enfrentar desafios éticos, regulatórios e de infraestrutura.

O futuro da Inteligência Artificial no Brasil enfrenta desafios significativos, que vão além da tecnologia. A construção de uma base sólida é essencial, o que implica em investir em educação, infraestrutura e fomentar pesquisas de qualidade. Essas ações são fundamentais para que o potencial da IA seja plenamente aproveitado. A reflexão sobre a capacidade de transformar essa visão em uma realidade concreta é instigante, e o envolvimento da sociedade nesse processo é crucial.

O vídeo também sugere que, ao superar essas barreiras, o Brasil poderá avançar na adoção e desenvolvimento da Inteligência Artificial, contribuindo para um futuro mais inovador e integrado. O convite para interagir sobre o tema nos comentários reforça a importância do diálogo sobre as escolhas que moldarão o futuro da tecnologia no país.


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